sexta-feira, 19 de dezembro de 2025
Foto: Divulgação

Senadora aciona o MP Eleitoral após denúncia de uso da máquina pública em campanha antecipada no DF

Júnior Silva

Júnior Silva

Publicado em: 25/11/25 – 23:45

Senadora aciona o MP Eleitoral após denúncia de uso da máquina pública em campanha antecipada no DF

Júnior Silva

Júnior Silva

Publicado em: 25/11/2025
23:45
Foto: Divulgação

A senadora Damares Alves protocolou representação no Ministério Público Eleitoral exigindo investigação contra Ricardo Cappelli pelos suspeitos de abuso do poder institucional e eleitoral. Segundo o documento, o presidente da ABDI teria montado um núcleo de comunicação externo à sede da agência, usando verba e estrutura pública para promover sua imagem como pré-candidato ao GDF.

De acordo com a denúncia, a operação contava com estratégias detalhadas: colaboradores da estrutura paralela teriam metas diárias de engajamento — como responder dezenas de comentários, publicar conteúdos e enviar mensagens com o objetivo de moldar a imagem digital de Cappelli. Também há relatos de aquisição de equipamentos como celulares e notebooks para alimentar perfis de apoio nas redes sociais.

Além disso, a representação aponta possível irregularidade trabalhista: ex-colaboradores relataram terem sido demitidos sem aviso prévio, sem carteira assinada e com atrasos nos pagamentos — reforçando a suspeita de vínculo informal para ativismo político.

A acusação provoca questionamentos sobre a lisura do uso de recursos públicos em período pré-eleitoral. A senadora solicita a abertura de inquérito para investigar se houve desvio de finalidade da ABDI, detalhando também pedidos de acesso a contratos de publicidade, orçamento de comunicação da agência e dados de execução orçamentária dos últimos 24 meses.

Para os participantes do processo, a ação de Damares busca garantir a separação entre mandato público e disputa eleitoral, reforçando a importância da equidade entre candidatos e o uso responsável da máquina estatal. A denúncia se soma a outras investigações já em curso contra Cappelli, enquanto autoridades de fiscalização estudam potenciais implicações legais, administrativas e eleitorais.

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