De acordo com um levantamento recente, a região Centro-Oeste do Brasil apresenta uma das maiores taxas de incidência de câncer de próstata: são mais de 61 casos para cada 100 mil homens. Esses números reforçam a gravidade da doença e a urgência de fortalecer as estratégias de prevenção e diagnóstico na região.
O tumor de próstata é apontado como o segundo que mais mata homens no país, atrás apenas de alguns tipos de câncer de pele. Apesar de seu crescimento ser silencioso, a alta taxa de novos casos evidencia a necessidade de campanhas de conscientização e rastreamento efetivo.
Especialistas destacam que o envelhecimento da população, assim como a falta de acesso a exames de prevenção, contribuem para a magnitude do problema. Muitos homens diagnosticam a doença em estágios avançados, quando o tratamento se torna mais complexo e os resultados menos favoráveis.
Para os profissionais de saúde, a recomendação é clara: promover a cultura da prevenção, incentivar consultas regulares a urologistas e divulgar a importância de exames como o PSA (antígeno prostático específico) e o toque retal quando indicados.
A situação reforça a relevância das campanhas do Novembro Azul, que nesta região devem receber atenção redobrada para reduzir o impacto da doença entre os homens. O desafio, segundo os pesquisadores, está em combinar políticas públicas, diagnóstico precoce e educação para a saúde, de modo a reduzir a mortalidade e melhorar a sobrevida dos pacientes.